É a possibilidade da flor
que me mantém vivo.
Ainda que diante da dor
que dilacera quando miro
O tempo levar a esperança
Colhida ainda em botão,
Na morte cruel de uma criança
Não sei porque bate o coração
Do mundo, oh quão perverso
É o sistema que produz fome
Onde vil metal alimenta patrimônio
De quem nada teme e tudo se dane.
AjAraujo, o poeta humanista, escrito em 3-Set-14.