Na calçada sentada,
O senhor ofereceu uma cartela,
Se chamada a realidade,
Com ela coloquei na boca,
Aparecia uma bike,
Subir,
Via a moça sujando o rio,
Matei,
Vi o homem colocando fogo na árvore
Matei,
Vi as ruas sujas
Limpei,
Vi o louco sorrindo
Sorri
Vi o tempo passar,
Matei o relógio,
E me via a desfragar
Não era bike,
Não era o homem sujando o rio, nem a rapariga matando o louco,
Era, eu
Nunca era uma lona,
Deixou de ser pomba,
E virou lombra.