"... Liberando as mais íntimas emoções
incontidas até então, algures veladas. . ..”
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- Balada do amor que tem pressa -
Não tenha medo das consequências,
venha para mim, não fuja.
extrapole limites, atropele aparências,
sem temer a repercussão.
Ao final doces serão os frutos!
Deixe toda a vida fluir em minutos
ao sabor dessa revelação,
arcano que há tempo engendra.
Transpondo muralhas e torres de pedra,
nesse curto espaço temporal,
venha como a estrela original,
a primeira da noite incipiente.
Não escreva apenas uma mensagem,
deixe brotar em torrente,
que o vale do silencio atravessa
os sentimentos oportunos.
Este nosso amor tem pressa,
tem propósitos e objetivos unos.
Mantenha sempre acesa a chama
deixe o ímpeto inicial,
aquela voz interior que clama,
desenvolver-se ao longo dos dias
tendo alcance e eficácia tal,
realizando as fugazes sensações.
Liberando as mais íntimas emoções
incontidas até então, algures veladas.
Dos recônditos das vozes caladas,
ressurja força, êxito, poder de concretizar,
dar guarida, refúgio, pensar as feridas,
num vivo santuário das almas oprimidas.
Não deixemos o tempo diligente e implacável,
a bel prazer decidir por nós a instância.
Não saberá ele de forma inefável
mensurar todo o alcance e significância.
Rápido é o esquecimento, na falta de agir,
se não olharmos para trás de nós mesmos,
se não aproveitarmos os ágeis momentos
a transcendência desses nossos sentimentos.
30082015
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©LuizMorais. Todos os direitos reservados ao autor. É vedada a copia, exibição, distribuição, criação de textos derivados contendo a ideia, bem como fazer uso comercial ou não desta obra, de partes dela ou da ideia contida, sem a devida permissão do autor.
" ...descrevo sem fazer desfeita,
meu sofrer e meus amores
não preciso de receita
muito menos prescritores."
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