Mantinha uma certa distância daquilo tudo, conforme lhe aconselhava a experiência dos anos. Estava convicto que, mais tarde ou mais cedo, iría haver problemas com eles. À forma que se mostrava desenhada contra a parede, chamava mulher e ía ser alvo de cobiça... já vira isto antes... não fora bonito. As intenções daqueles eles eram tudo menos dúbias... ele advinhava-as.
As reticências e interrogações iam ter que acabar. Ia ter que tomar uma posição... decisões... decisões... sempre decisões.
Encheu-se de brios e cortou a distância a direito. Dirigiu-se, de forma resoluta, àquela mol que se juntara em volta da doce figura... não muito bonita, mas singela e doce.
Surpreendentemente não encontrou oposição e a passagem abriu-se num suave alargar de braços. as margens formaram-se e ele passou no meio, reparando em caras que imaginava brutas e se mostravam pouco mais que serenas.
Que se passava? Que se passava, afinal?
Maria era só luz e calma.
Valdevinoxis
A boa convivência não é uma questão de tolerância.