Sonetos : 

A NINFA - soneto décimo

 
Tags:  SONETOS 2014  
 
A NINFA - soneto décimo

Uma verdade um pouco mais bonita,
Que outras tantas verdades d'essa vida:
--“O indiferente rápido se olvida,
Mas se surpreende só um tolo evita!”

“Se apenas diversão, nada conflita.
Como se come a fruta oferecida...
Assim recebo e dou quando escolhida
Ou quando escolho quem me atrai e irrita.”

“Ser livre é não estar nunca obrigada!”
-- Eis a definição de liberdade
D’aquela que se quer em igualdade.--

--“Porque homens e mulheres não são nada
Além de humanos... Creio menor desdita,
Que a de quem nunca nada se permita.”

............................................


Ubi caritas est vera
Deus ibi est.


 
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RicardoC
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/08/2015 11:43  Atualizado: 28/08/2015 11:43
 Re: A NINFA - soneto décimo
Ah! liberdade, tão difícil ser livre.
Gostei!Abraço


Enviado por Tópico
RicardoC
Publicado: 28/08/2015 12:36  Atualizado: 28/08/2015 12:36
Usuário desde: 29/01/2015
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 Re: A NINFA - soneto décimo
Recomenda-se reler cada soneto à medida que os demais são publicados, a fim de que se possa entendê-los em conjunto. Ao final, publicarei a COROA toda junta com esse fim. Abraços, Ricardo Cunha.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/08/2015 01:23  Atualizado: 29/08/2015 01:23
 Re: A NINFA - soneto décimo
*Parabéns Ricardo!
Uma grande obra essa coroa de sonetos... rica em forma e conteúdo!
Um gosto acompanhar.
Abraço
K*


Enviado por Tópico
RicardoC
Publicado: 01/09/2015 11:31  Atualizado: 01/09/2015 11:31
Usuário desde: 29/01/2015
Localidade: Betim - Minas Gerais - Brasil
Mensagens: 4972
 Re: A NINFA - soneto décimo
Saudações, luso-poetas!

Concluo, destarte -- com a publicação de A NINFA - soneto quatridécimo -- a coroa de sonetos que me propus a apresentar a vós-outros.

Agradeço a todos que acompanharam a série lendo e comentando os sonetos. Espero, sinceramente, que ela não tenha sido apenas obra de um virtuosista aprendiz e sim um entretenimento honesto e reflexivo. No fundo, penso ser exacto isso é o que se espera de qualquer narrativa, i.e., que os personagens nos permitam nas situações que vivenciam a projeção de nossos sentimentos e pensamentos.

Mesmo sendo pura ficção, acredito que a historieta dessa NINFA pós-moderna lance luzes sobre o estranhamento que temos quando se conhece alguém que não busca o amor no encontro humano e sim a satisfação de curiosidades e experiências.

É isso.

Abraços, Ricardo Cunha.