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A NINFA - soneto oitavo

 
Tags:  SONETOS 2014  
 
A NINFA - soneto oitavo

No afã de mais e mor se parecer,
Ela quer não o amor, mas sim amores:
--“Desejada a mulher cujos primores
Estejam na postura que ousa ter!”

“Nada -– diz ela -- vai acontecer
A quem espera príncipes, senhores,
Ou apenas homens um pouco melhores
Que aqueles que costuma conhecer.”

Concorde à sua vã filosofia,
Ela diz desconfiar de tudo e todos
E nunca se arriscar em vis engodos.

E a esplêndida nudez que oferecia
Tinha a verdade honesta de ser bela,
Porque o corpo desnudo bem revela...

............................................


Ubi caritas est vera
Deus ibi est.


 
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RicardoC
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Enviado por Tópico
RicardoC
Publicado: 26/08/2015 12:12  Atualizado: 26/08/2015 12:12
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 Re: A NINFA - soneto oitavo
No site abaixo há uma interessante diagramação de coroa de soneto do poeta húngaro József Attila

http://www.sonetos.com.br/arte.php?t=31

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/08/2015 15:29  Atualizado: 26/08/2015 15:29
 Re: A NINFA - soneto oitavo
*fiquei pensando...
' tinha a verdade honesta de ser bela'
há muito para divagar...um primor tua escrita.
abraço
k*


Enviado por Tópico
RicardoC
Publicado: 27/08/2015 15:22  Atualizado: 27/08/2015 15:22
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 Re: A NINFA - soneto oitavo
Encontrei aqui no luso-poemas a experiência da autora Ebernise com a seguinte interligação:

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=60230

Sua coroa é uma exaltação lusófana onde se promove o exercício de glosar o mote dado pelos versos dum soneto geratriz escrito por ela para que cada participante da oficina literária que a mesma promovia pudesse oferecer ao fim uma obra coletiva, grupal.

Convido a todos a conhecer a experiência dela e a continuar acompanhando a presente coroa A NINFA.

Abraços, Ricardo Cunha.

Enviado por Tópico
RicardoC
Publicado: 28/08/2015 12:36  Atualizado: 28/08/2015 12:36
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 Re: A NINFA - soneto oitavo
Recomenda-se reler cada soneto à medida que os demais são publicados, a fim de que se possa entendê-los em conjunto. Ao final, publicarei a COROA toda junta com esse fim. Abraços, Ricardo Cunha.

Enviado por Tópico
RicardoC
Publicado: 01/09/2015 11:30  Atualizado: 01/09/2015 11:30
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 Re: A NINFA - soneto oitavo
Saudações, luso-poetas!

Concluo, destarte -- com a publicação de A NINFA - soneto quatridécimo -- a coroa de sonetos que me propus a apresentar a vós-outros.

Agradeço a todos que acompanharam a série lendo e comentando os sonetos. Espero, sinceramente, que ela não tenha sido apenas obra de um virtuosista aprendiz e sim um entretenimento honesto e reflexivo. No fundo, penso ser exacto isso é o que se espera de qualquer narrativa, i.e., que os personagens nos permitam nas situações que vivenciam a projeção de nossos sentimentos e pensamentos.

Mesmo sendo pura ficção, acredito que a historieta dessa NINFA pós-moderna lance luzes sobre o estranhamento que temos quando se conhece alguém que não busca o amor no encontro humano e sim a satisfação de curiosidades e experiências.

É isso.

Abraços, Ricardo Cunha.