Que posso eu moldar
além dos sentimentos que me correm soltos
sem consentimento nem discernimento
dentro do peito quente
na loucura de acreditar no despertar dos desejos…
Os desenhos ficaram brancos
nas palavras dedilhadas em brancos sentires
caíram na ausência de um vazio
ficaram para confundir as ilusões das pulsações…
Moldo assim as emoções
porque os sentimentos não têm molde pré-definido!
Moldo a ferro e fogo…o barro quebra-se
todas as realidades e verdades
podem confundir-se…nunca partir…
Deixarei as respostas e as perguntas
nos fios de luz onde sonho
em silêncios inconfessáveis
não por pecado…somente porque ninguém
os entenderia com a mente…que sente.
Observo o espelho…ele responde com a claridade
da luz real e as formas já moldadas pelo tempo
o tempo que não engana…não mente…sente e marca!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...