C’o horror podes transmitir tuas palavras, bestas feras sois,
em marouços d’ebulição eflúvios asquerosos vertes, atroz.
Sequer os néscios deixas fascinados, nem os d’espíritos vis,
enxotas a luz como vítima d’ Olho Bendito dos Sacerdotes.
Rugindo, aos Lobos alicias tão-só sentindo o hemático fluxo,
por tenebrosa negr’ Estrela de cauda fulgurado em chamas;
de relâmpagos e trovões ornada, despencando do dia claro,
restado da lida das soberanas águias o consagrado vaticínio.
No campo juncado, bandeiras desfraldam da morte fatal,
da batalha insana cadáveres havidos do Bem contra o Mal,
alimentada do sangue dos fundos de vale sinistro vertente.
Talvez, uma vez mais, das pugnas no vasto palco se veja,
onde amolgados os Elmos aos golpes infames d’Espada vil,
o Nobre erigir do Escudo saudando alvos os ossos ao sol.