Isto merece um poema,
Eu não vou deixar passar,
Estas flores tão pequenas,
Capaz de nos encantar.
Muitas flores numa rua,
Nos faz pensar no amor,
Nas coisas belas da vida,
No quanto já se pecou.
Cunha se diz inocente,
Mas revela estranheza,
Não ver mais indiciados,
Nesta mesma esperteza.
Cunha e Collor dobradinha,
Por condutas parecidas,
Esta vida é mesquinha,
Pra suspeitos conhecidos.
Cunha tem este dinheiro?
Ou Janot, esta sonhando,
Se for pra fazer vaquinha,
Já estou me retirando
Cada dia um sabor,
A noite a lua vem,
A gente quer um amor,
Mas agora não convém.
Desistir é uma falência,
Teimosia é uma piada,
Amor isenta clemência,
Rancor anuncia o nada.
Ah vida depois do susto,
Ah prazer antes do gozo,
Ah na bolinha de gude,
A mesma gosma do lodo.
Sofrimento é um fator,
O gozo é uma virtude,
Alma conhece o amor,
O coração é parrudo.
O amor é uma utopia,
Paixão fogo de palha,
A vida é tão vazia,
E corta feito navalha.
Esta dama tem beleza,
E extrema simpatia,
Alem de toda grandeza,
Nos propicia alegrias.
Enviado por Miguel Jacó em 22/08/2015
Reeditado em 23/08/2015
Código do texto: T5355243
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Miguel Jacó