Viajo veloz pelo mundo pelas asas do vento
Utopia de um sonho que vai além da razão
Cores da imaginação invadem o pensamento
Com a essência do desconhecido que a visão
Paralisa o tempo no instante do momento
Quando a dor ausente pelas mãos da opressão
Liberta a ideia dominante por argumento
Da realidade que então se tem por sugestão
Reino que a forma análoga a nua beleza
Natureza que o espelho reluz a liberdade
Do conhecer forjado que o nexo sem firmeza
Pelo conceito disforme em face e verdade
Ditame do palco que a ordem em sua frieza
Silencia o grito com a força da sua identidade
Murilo Celani Servo