Em suma;
Quase digo seu nome;
Do amor que consome;
Jardim proibido;
Onde pousam em poesias os pássaros;
E das sementes dispensadas;
Nascem as flores poetizadas;
As pétalas das palavras;
Ainda não ditas;
Rebuscadas palavras;
Rebuscando a simplicidade;
Do entendimento;
Poderia eu;
De forma a deformar as palavras;
Que eu amá-lo-ei;
Mas não sei;
Em suma;
Quase digo seu nome;
Do amor que consome;
No entanto do encanto;
De pronunciá-lo em voz alta;
Sinônimo do amor és teu nome;
Guardo-o, em meu pensamento;
Pois, de amor está cheio meu peito;
Silogismo elementar...
… De seu nome chamar, rebuscando a vontade de amar;
Em rebuscadas ideias;
Nascem os mais simples sentimentos;
Complexos aos olhos dos que não entendem;
Mas completos, aos que sabem;
Que o significado é apenas um;
Quando, quase digo seu nome;
É o amor que rebusco;
Em minhas rebuscadas ideias.
Marcio Corrêa Nunes