Sempre que o sol brilha, os ventos alísios da pradaria arrefecem as flores e não deixo de pensar n’aqueloutros que porventura possa ter desagradado por palavras, pensamentos ou atos. Nesta verve, mais palavras que outros afins, ora pois. Afasto as nuvens que possam impedir a visão dos pássaros. Aqueloutros merecem consideração. Em seus corpos, leucócitos azuis reais, realizam fagocitose de ideias externas, egocêntricos nas ocas bolhas do cérebro. Todos os gregos antigos se julgavam autóctones e imperarem sobre as sombras. Verdadeiros reis esperavam nos vales o quantum de tristezas haveriam de causar com tal proceder. Longe das águas frias do Volga o mundo se alegra e canta pontuando luzes duas a duas. Com tanta amargura é fácil escorregar para os reinos da região inferior, tomando posse de todas as sombras. Aqueloutro jamais sonhou em ter, ao menos numa parte remota do coração, duvidas sobre a possibilidade do eterno debate espalhando rajadas de pura dor.
O sofrimento depurou os pecados numa barbearia em Sevilha. Não restou nenhum ressentimento nos corações ondeantes meio às sombra. Poderiam, de algum modo, ser aplicadas penalidades tristes diante de tal impaciência, congelando os reflexos negativos de um sentimento que mais beira a pura inveja na desconstrução do que estava cuidadosamente congelado. É sabido que aqueloutros não suportam a existência de área de luz externa ao próprio corpo. Rebelam-se exaltados pelo silêncio desapercebido. Eterno e mordaz silêncio, rondante, ascendente e por toda extensão dos picos das montanhas não obstante visões fantasmagóricas de deslizamentos de memória. Nessas áreas, a aproximação pela cabeceira da pista guiado por instrumentos torna-se assaz perigosa. Não que eu diga que não se deve mais treinar o reconhecimento de silhuetas, mas essa disputa por Aída iniciada algures por aqueloutros já está se tornando monótona. Um verdadeiro pé no saco, para dizer a verdade em português castiço, retinto e cru.