Nasce frio o dia no cais do Minho. Reservei lugar no teu coração lá para Outubro, pode ser? Durante uns dias ter-nos-ei junto a lagoas e provarei tua arte recheada de frutos vermelho pecado, acompanhada de Gins corados. Pecado que te não quero casto, e vida para que te quero sem corar. Rumarei pois, à conquista de ilhas perdidas em Atlânticos a quem já tanto dediquei e que tanto me têm inspirado. Inspirações que aspiram a maiores criações artísticas, e que trazem agarrado o amor, engenho e arte nacionais e regionais. Alimento para a alma é o que espero que tu te tornes a prazo, sem prazo para findar. E se nos apetecer repetir, repetimos, e se pelo contrário precisarmos de parar e pensar, não repetimos. Apenas a clareza das palavras deverá permanecer e a lealdade aos fatores de competitividade intangíveis perante a concorrência, que detenho e que partilho contigo enquanto queiras e eu também sim. Mas não te esqueças que será apenas contigo e contigo deverá permanecer, sob pena de, de repente virar a mesa com a melhor mão da tua vida em jogo, e vomitar vermelho sangue dos frutos. É que eu sou poeta e como tal meio louca!