Ana Cañas nos arrebata,
Canta com gosto e prazer,
Sua voz nos faz dizer,
Que ela é bela e sensata.
Vamos bater as panelas,
Amassar as caçarolas,
Abanar as bandeirolas,
Todas verdes e amarelas.
Vou bater minha panela
Até arrancar o fundo,
Para cobrar providências
Deste governo imundo.
A CUT não acordou,
Dos tempos da ditadura,
Defende armas em punho,
Blindando uma armadura.
Janot faz ponderações,
Mas cercado de cuidados,
Porque Eduardo cunha,
É um homem preparado.
Democracia e ladroagem,
Nunca caminham juntos,
Um dos dois será defunto,
No andar desta carruagem.
Mais um suspeito de peso,
Levou quarenta milhões,
Um simples vereador,
Comandante dos ladrões.
A vida sofre mudanças,
Quem foi rico fica pobre,
Pela manhã tudo é gozo,
A tarde o cabra se fode.
Um pais descalibrado,
De trambiqueiros diversos,
Prefeitos e governadores,
A responderem processos.
Quando falamos das rosas,
Meu sujeito se derrete,
A voz me fica melosa,
Começo a jogar confetes.
Enviado por Miguel Jacó em 14/08/2015
Reeditado em 15/08/2015
Código do texto: T5346491
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Miguel Jacó