Eu sou de pejos, mas igual medida de beijo, sou beijo quente e cálido, braços imensos apertando a amizade e respeito por quem me faz bem, a quem quero bem.
Eu sou de beijos, e igualmente de feixes. Feixes de luz, que verto de fechos éclaires entreabertos, desejosos de sol quente e luminoso a expandir horizontes claros e luzidios.
Eu sou de fechos. Fechos, botões e cordões à bolsa, que solto na medida que me apeteça e possa, conduzir dias e noites maiores a experiências enormes encabeçando a entrada no céu das cinco.
Eu não sou de cordões, sou de corda solta libertando sentimentos que se de regresso serão meus, meus amores, meus amantes, meus amigos.
Eu não sou de inimigos, sou de amizades coloridas, sustidas em confiança, partilha e respeito mútuo, mutualismos e mutualidades de que poucos são capazes de falar porque não sentem, mais que o umbigo por onde se alimentaram 9 meses e que pode alimentar um ego uma vida.
Mas também os há que se alimentam pelo umbigo uma vida e aguardam a melhoria do ego pelo alimento alheio, desses sou e serei sempre compincha.