A flor branca que tu me deste, quando tu partiste, morreu.
A palavra que sustenta o verbo é dolorida, quando penso na tua cama vazia.
Nada basta, a não ser um olhar distante e silencioso que emito quando paro no silêncio do tempo e não consigo segurar as lágrimas.
A dor é mórbida e confusa. E então,olho o Céu e eu sorrio enquanto eu sofro, por ver as minhas lágrimas profundas.Neste momento, eu sei que eu não sou nada, nem ao menos, uma fonte de água cristalina.
A flor branca que tu me deste, quando tu partiste, morreu...descança em Paz Meu Filho!
(Faz hoje 9 anos que perdi meu filho Duarte Nuno com apenas 6 anos) Fevereiro 17 de 2008
E.L.
E.L.