Todos nós, ao longo da história, identificamos ou reconhecemos personalidades geniais, que de alguma forma e em determinado momento das suas vidas contribuíram com ideias, descobertas e visões para o avanço e desenvolvimento da humanidade.
Steve Jobs, Bill Gates, Albert Einstein, Nikola Tesla, Thomas Edison, Charles Darwin, Beethoven, Henry Ford, Louis Pasteur, Alberto Santos Dumont, Leonardo da Vinci, entre muitos outros, influenciaram, com a sua genialidade, o curso da história e consequentemente, melhoraram com as suas descobertas a qualidade das nossas vidas.
Se por um lado, cada vez que ligamos comodamente o nosso portátil, não sentimos de imediato a influência de Jobs ou de Gates nessa acção, por outro, sequer imaginamos a vida sem essa possibilidade. Ou seja, as visões de Gates e de Jobs tornaram-se absolutas no nosso subconsciente, tão certas como o nascer do sol, tão reais como o computador em si, tão intemporais como o próprio tempo.
Mas, e se de alguma forma, estes génios não chegassem durante o curso das suas vidas a realizar os seus notáveis feitos.
Ficaria a humanidade, órfã dessas descobertas para todo o sempre?
Por exemplo, vamos tragicamente supor, que o Sr.Pasteur antes de descobrir o método de pasteurização, certa noite ao deitar-se bebe um copo de leite, adoece, padecendo pouco tempo depois da maleita que contraíra, jamais chegando a desenvolver o tal processo, que viria a garantir à humanidade beber leite em segurança.
Será que este suposto acontecimento influenciaria a história de tal maneira, que até nos dias de hoje beber um copo de leite seria jogar na roleta russa, ou, eventualmente, a ideia de pasteurização, surgiria na cabeça de um outro génio emergente, tomaria lugar no subconsciente da humanidade, encaminhando a história para o seu curso “natural”?
Estará, a evolução da humanidade refém das conjecturas de vida dos supostos génios ou trabalha de forma independente a elas?
A meu ver, tudo está já definido numa certa realidade, todos os timings já marcados, toda a história escrita e revista.
Tudo está armazenado, talvez em forma de energia em alguma dimensão transversal ao tempo e ao espaço, ou, simplesmente, flutuando no ar, sendo esta informação libertada seguindo uma agenda pré-determinada pelo próprio ciclo universal e, depois, disponibilizada no éter para quem conseguir ou tiver capacidade de a ela aceder.
Alguém que seja, evidentemente, um génio e contribua com o seu rasgo para a integração e para a evolução da humanidade no ciclo, no fluxo energético do qual fazemos e somos parte, ainda que ínfima.
Não serão os génios pessoas comuns?
Pessoas, que num acesso de inspiração, conseguem entrar num estado alterado de consciência e aceder à informação que circula, em uma determinada altura, no fluxo energético universal?
Não será possível que outras pessoas tenham os mesmos rasgos de inspiração?
Que acedam no mesmo momento a essa mesma informação?
Não só é possível, como de facto acontece e não poucas vezes, pessoas diferentes, em lugares diferentes, fazem descobertas idênticas, em idênticos momentos, sendo considerado génio o que realmente regista ou divulga a descoberta primeiro, onde, em alguns casos, a diferença de 10 minutos pode separar o génio do comum dos mortais.
Nós, portugueses, temos uma frase que descreve bem aquilo que eu acabei de escrever para vos maçar, e passo a citar “as ideias ainda vêm no ar e eu já estou a agarrá-las”, ou dito de outra forma, as ideias andam no ar e génio, é aquele que as agarra antes dos outros.
Viver é sair para a rua de manhã, aprender a amar e à noite voltar para casa.