A relva molhou meu pensamento,
Eu medo,
Eu tanto,
Eu tento!
O sol secará minhas angústias...
Eu tremo,
Eu rebento,
Eu chuva!
O amanhecer confunde meu desejo...
Eu simples,
Eu turvo,
Eu nego!
Meu eu interior me pede ajuda...
Eu ando,
Eu corro,
Eu fuga!
Para dentro de mim olho e me refaço...
Eu trinco,
Eu quebro,
Eu estilhaço!
(É assim volta e meia, meia e volta é assim)
Anoitecer devaneios é amanhecer empatia...
Eu nua,
Eu crua,
Eu poesia!
Gilquele Gomes de Araújo
Iguatu/Ceará/Brasil
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Lei N° 9.610 de 19/02/1998