Livrai-me, Minerva, dos falsos sábios
que incensam os pseudos modernismos,
mas nada entendem das obscuridades
do sentir.
Livrai-me, deusa, pois eis que só quero
o Sol de amanhã e um perene canteiro de avencas.
Deixe-me fartar da paixão sem temor
e do incenso que há nos lábios da Musa.
Que haja, deusa, apenas o rumor dos risos
e a cumplicidade dos silêncios.
Apenas esse céu de inverno,
por onde vagam insones
as estrelas e as saudades.
E depois, Mulher, que só exista
o teu corpo em minhas mãos.
E em tua pele
a certeza
de uma nova história.
Produção e divulgação de Vera Lucia M.T. Terragosa.
Lettre la Art et la Culture
Enviado por Lettre la Art et la Culture em 28/07/2015