Hoje jaz o gin corado na lápide da minha deceção. Aqui se encontra enterrada a emoção e anseio de flores coloridas bonitas, bem e mal me quer, muito, pouco, nada, tudo. Tudo o que desejo é a ti. De todos o eu deseja o tu. E esse ausentou-se para parte desconhecida e solidamente solitária. Carregado de triste, tristes memórias de um nada a que um dia chamamos tanto. E eu ali fico olhando 22 marmanjos e uma esfera do tamanho do nosso mundo pequenino, pontapeado como quem chuta a má sorte da vida e torce patas de coelhos de raiva odorante, como que dando cabo de uniões musculares e musculadas. E perante as misérias do mundo atuamos em paralelo 360 partilhando utopias maiores de veleidades de outros tempos, de tempos d’ outrora. Outrora’s que nos conduziram até ao momento em que te foste e eu me fiquei… indo. Mas voltarei, te garanto, nunca deito toalhas ao chão que não estejam já sobejamente mosquetadas pelo tempo. O meu desistir só é comparável ao sentir-me menos bonita e catita, e tu - tadica. Tadica é que não aceito, tadica é que não vive em mim, tadica é que não me convence. E assim prossigo gritando ventos maiores de perdões menores. Chegando ao ponto em que partirei a louça toda com todo o amor de louca.