Em momento algum lhe culpo meu amor
Por ter me encarcerado em seu afável coração
Fazendo-me lhe querer dia e noite neste clamor.
Eu adentro em sua alma e nela sou prisioneira
Dos seus sentimentos, que me deixam perdida em ti
Sem forças para renunciar os mais íntimos desejos
Permitindo-lhe que me ame sem barreiras.
Porque sinto prazer ao enredar-me em seus braços
Enlouqueço ao saborear a ardência dos seus beijos
Percorrendo meu corpo com a meiguice deste agrado.
Você não é culpado por esta prisão, culpo a mim!
Por ter dado abertura para este amor desmesurado
Que invade minh’alma deixando-me amar tanto assim.
D.A.R
Uma Mulher Um Poema