O cheiro de solidão me apavora,
Estou submissa às minhas sensações,
Múltipla de faces, única na dor.
Quase agrido o meu ser com as minhas imposições – medo disfarçado de bem estar.
O sol sai com dificuldade entre as nuvens da incerteza,
Que amanhã me espera?
Sou quase fraca,
Sou quase forte.
Tudo é um nada que se perdeu dentro de mim*.
Neste ar de hoje,
Respiro esperanças,
Grandes e infinitas esperanças.
Talvez um dia eu seja,
O total essencial de mim – não apenas a metade.
Gilquele Gomes de Araújo
Iguatu/Ceará/Brasil
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