Rapaz do Metro
Na multidão fatigada,
Seus olhos são cativos
Na face ausente do rapaz.
Seu ser fremiu incapaz
De exprimir que motivos
a sublimam de enamorada.
O verde triste do seu olhar
fá-lo ali, tão arrebatador,
seu companheiro de caminho.
No seu ser renasce carinho
bastante; eterno é seu amor...
Sem querer, vê-se a chorar!
Ah, mas por breves instantes,
os olhares se cruzam risonhos,
a dúvida resvala como um véu...
Verde é a esperança de amantes,
assim se explicam os sonhos;
O rapaz do metro é só seu!
Poet@ sem Alm@
João Loureiro
Dedicado a meu filho e à enamorada menina que se lhe dedicou.