Ato sublime de doação, nobre sentimento.
Manifestação suprema de complacência.
Orgulho insigne, notável, inteligência.
Razão de vida dos humildes, sacramento.
Supressão de respiração, encantamento.
Extenuação muscular, ato viril, essência.
Xarope combustível da carne, falência.
Opulência do desejo erótico, monumento.
Irradiação desvirtuada da alma, ebriedade.
Rastro de debilidade, tênue equilíbrio.
Ápice do transtorno mental, pobre realidade.
Proficiência dos nobres, voo do colíbrio.
Astúcia feliz da razão, grandiosidade.
Zelo contumaz de hábitos, santo colírio.
Hoje, resolvi homenagear a vida; voluptuosa, com seus labirintos assimétricos de obstáculos, mas, que ainda vale a pena lutar para transpô-la bem, de bem com os seus semelhantes, de bem com os propósitos divinos, fugindo ao dualismo natural do maniqueísmo, enfim, incondicionalmente defendendo o bem comum das pessoas.
Fruto disso surgiu este “soneto acróstico”, trazendo à tona quatro manifestações de sentimentos: controversos, subjetivos, de espaço amostral gigante no tocante ao agir, segue então...