Afasta-me da solidão.
Sou louco, doente, carente!
Deixai-me ser assim, feliz!
Sinto memórias longínquas,
sopradas pelos lábios tocados,
Da musa que habita em mim!
Alivia-me as dores da alma amor.
Vivo num coração desesperado.
Não temo consequências,
temo não viver, por ti … por mim!
A moldura do nosso amor, essa …
Guardo-a, pendurada nas paredes,
Enregeladas desta mente demente.
Vivo numa inexpugnável muralha,
de momentos doces, breves, mas bons.
Habito uma prisão consentida,
Onde reside a sombra do nosso amor!
É ali, nesse cárcere,
nesse púlpito,
onde rezo as orações,
que te dirijo amor!
João Salvador – 26/07/2015*/
João Salvador
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