Tenho os pulsos acorrentados ás memórias
Dias em que as rosas floriam no teu corpo
Espinhos escondidos atrás das metáforas
Perdi-me no espaço etéreo do coração
Ignorando a vileza,a sátira eminente
Há pedaços da minha alma caídos na lama do infortúnio
Sem esperança que me alvoreça.
Voei muito para além de mim
Agora oscilo entre a traição pressentida
E o calor satânico da tua indômita pele
A voz, essa, arrasta-se pelo chão
Deixando os apelos calcinados no asfalto
Morro” mais uma solidão.