Queria prender-me em tuas teias Fazer de ti, minha sereia, envolta Na doçura de um beijo mel Tu minha princesa, revolta em visgo-fel Que machuca, apavora e que me devora.
Eu, inseto mais que perverso, insano... Estático, hipnotizado em tua beleza peçonhenta Faço-me de vítima, sem sê-lo. Entrego-me aos teus encantos Sugo-te todos os venenos que de ti, emanam E escorrem por tua teia afora.