ao olhar para a linha infinita do horizonte;
ao sentir o aroma do orvalho do amanhecer lindo;
ao escutar o som do vai e vem da onda volvente;
ao apalpar as flores do jardim belo, infindo.
Ao apreciar o silêncio calmante do monte,
apaziguando os tremores da alma, persuadindo
e dominando as trevas imponentes da mente,
da psique, fazendo o viajar suave e avindo.
Como não sentir o coração precipitar
com o nascer de uma criança, anjo do senhor,
expressão sublime de vida, de rebentar.
Como não sentir nada ao ver misericórdia
divina invadindo nossa alma, com o penhor
do Criador, Poderoso e Único, Rei da concórdia.
Soneto em homenagem às coisas simples da vida, mas que representam por de mais os nossos sentimentos.