Perdoa-me, por meus olhos se erguerem Para os teus, de tão apaixonados, E, assim, te enrubescem as faces, Estão bem felizes de te verem, E, também, teus olhos enlevados; Perdoa, porque não usam disfarces!
Perdoa, se meus lábios se emudecem Perante ti, bela e sedutora, ornada de mil véus anilados. De contemplação, eles padecem, Muito eles te desejam, senhora, Te beijar por mais e mais mil pecados!
Perdoa-me, se meu corpo se afasta Do teu, como que envergonhado, Alquebrando-se de convulsão. Mas se desta doença nefasta, Pela tua compaixão for curado, Não esperes de mim mais perdão!