Os primeiros registros de humanos contaminados com o vírus Ebola, datam de 1976 , em 5 regiões distintas do continente africano, já apresentando alto índice de mortalidade entre os infectados, causando assim, uma grande preocupação para as autoridades mundiais da época.
No Brasil, os primeiros registros do vírus datam bem antes de 1976, mais precisamente em 22 de abril de 1500, as anotações históricas apontam como causa, o desembarque de Naus vindas de Portugal trazendo pessoas infectadas que disseminaram o vírus de forma impiedosa e sem controle até os dias de hoje.
Somente este ano o vírus Ebola matou mais de 3.000 pessoas, principalmente na África, fato observado atentamente pelas autoridades governamentais do mundo inteiro, sendo que a preocupação com a epidemia só adquiriu relevância quando saiu do pobre e esquecido quintal africano, indo alojar-se na Europa rica e boêmia de todos os tempos e, no todo poderoso Estados Unidos da América, evidentemente, enquanto o vírus esteve encapsulado na áfrica, supõe-se que estava tudo bem.
O Ebola brasileiro, mata além de pessoas, das mais diversas formas imagináveis: por sufocamento, quando tira a oportunidade de brasileiros e de brasileiras respirarem os ares do progresso, da liberdade de desenvolvimento, da independência financeira, do orgulho próprio de ser brasileiro, de falar abertamente ao mundo que somos educados; Por meio da humilhação humana: oferecendo aos brasileiros e brasileiras os piores hospitais do mundo, uma educação medida por índices ultrajantes, um ir e vir perigoso sob os mais diversos aspectos; além disso, ele mata também a esperança, o orgulho pujante de ser brasileiro, ele mata os mais elementares sonhos, os mínimos desejos e aspirações de todo um povo.
O vírus ebola causa fraqueza, dores musculares, dores de cabeça e inflamação na garganta. Normalmente, esses sintomas iniciais são seguidos por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo. Normalmente é transmitido por meio de contato com fluidos de pessoas contaminadas, tais como: suor, saliva, vômitos e outros.
O Ebola brasileiro possui uma mutação genética que até agora os cientistas não conseguiram mapear, apenas identificaram alguns genes importantes da cadeia molecular do vírus, o gene de principal relevância isolado até agora, foi batizado de “corruptionis politicalis brasileirum”, perigoso, transmitido também somente por contato com o agente infectado, que imediatamente corrompe, seduz, compra, assedia, não por meio de fluidos, mas por meio de cifrãos, de chantagem, de gatunagem, de falta de vergonha, é o vírus preponderante do território brasileiro, sendo que nenhuma autoridade sanitária se manifeste com medidas contra a disseminação de tão devastador agente bacteriológico da ética e da moral.
Por fim, abandonando o sentido conotativo do artigo, passo a falar de forma direta sobre o vírus que assola o nosso Brasil, “A CORRUPÇÃO”, que de forma onipresente corrói os poderes constituídos, as três esferas de governo, as instituições e o povo, onde os agentes responsáveis por tal descalabro são os políticos, eleitos por nós, povo, que de maneira ultrajante nos enganam, nos roubam, nos corrompem, tudo em nome de uma manutenção e perpetuação de poder, de defesa de interesses individuais ou de pequenos grupos, que para a consecução de seus objetivos são simplesmente capazes de tudo, tudo que puder ser pensado, maquinado, arquitetado e executado, tudo isso é triste, patético e lamentável.
O PRESENTE ARTIGO TRATA DE FORMA CONOTATIVA A QUESTÃO DO VÍRUS EBOLA E O VÍRUS DA CORRUPÇÃO NO BRASIL.
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