Luzes negras que ecoam na amplitude nefasta
da imensidão carente da alma peregrina.
Turbilhão de matizes incolores. Crina
infinita de pelos chucros. Pobre casta.
Feixe de raios cintilantes, alegria, festa;
mergulho límpido, escuridão purpurina
da psique no arco-íris do universo, rapina
cega do espectro negro da mente, requesta.
Solidão, lucidez tosca do calabouço,
delírios reais da mente esperançosa,
carente de clarão, de infinito soluço.
Clamo e rogo ao Senhor-Luz, que ilumine a estrada
irradiante, cruz das trevas esbranquiçadas
de todos os habitantes desta vil jornada.
MAIS UM SONETO "SIMBOLISTA", ONDE RETRATO OS INFORTÚNIOS E PENSAMENTOS LAMURIOSOS DA MENTE HUMANA.