Vivo na escravidão
Desta gigantesca prisão
Á procura de uma rosa
Que me seja amorosa.
Azuis os olhos
Sorrisos aos molhos
Louros os cabelos
E por mim os amores belos.
Pois é isto que procuro
Nesta grande prisão
Enquanto vagueio no escuro.
Procuro então a luz
Seguindo o coração
Que com paixão me seduz.