Enxergo o rufar dos tambores refletindo
a luz nas trevas claras da imensidão curva
do universo. Seguro firme na luz turva
que surge descolorada, só; desatino.
Sinto o cheiro das flores da floresta, vindo
trôpego, inodoro de lógica, contracurva
da tangente sinuosa, onde raízes, turba
infame, matam seus frutos. Vil destino.
Colho frutos disformes, bem sincronizados
com a sinfonia macabra, pobre, arranjos
distantes da partitura, incivilizados.
Acalmo-me, invade-me o acalanto, arcabuz
voltado para o inimigo, exército de anjos
destruindo o mau. Saboreio o cheiro de Luz.
GOSTO MUITO DO ESTILO LITERÁRIO SIMBOLISMO, NESTE SONETO RETRATO AS AGRURAS DO COTIDIANO, ONDE, INCLUSIVE, PAIS MATAM SEUS FILHOS.