Sonetos : 

Ninguém foge ao seu fado

 

Vi-te ali. Vinhas caminhando
A sair do avião, leve e elegante;
Viraste os olhos para o levante
E meus olhos os teus admirando.

Que bela impressão, penetrante
Me dominou! Um calor brando
Banhou-me as faces, e corando
Saiu um curto sorriso hesitante.

Nesse dia nasceu esta loucura,
Este amor, o que não tem cura,
E que tu o tornaste permanente!

Como ninguém foge a seu fado,
O meu coração ficou destinado
Para amar só a ti e unicamente!

Alfredo Costa Pereira

 
Autor
Poemas&Amigos
 
Texto
Data
Leituras
498
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.