Que me importam amores mundanos, honrarias e prazeres ufanos, promessas falsas de eternidade, se, em meu redor, a felicidade me atinge num vigor imortal e me eleva numa arte conjugal?
Quem me dessedenta do torpor de tempos febris e bulicosos, almejando doação total, sem receber, de outro ser mortal, mergulhado em prantos ciosos, senão o cárcere do seu rancor?
Em redor, meu olhar se liberta, vagueando em parte incerta, onde a natureza se conjuga, escondendo de mim esta fuga.
Em redor, as montanhas e céus acasalam, em dança de véus, matizados do verde tocante anisados. Eu sou seu amante.