És a esposa coroada de lírios doada ao amor, princesa de meus poemas. És a mulher ardente no fogo da saudade duma ausência forçada.
E na cama vigilante te roças nos lençóis de cambraia fina aspirando o meu odor. Como adoraria amada minha abraçar-te embriagado nos sonhos que geraste em minha alma dolente.
Vem, com teu licor bandido! Quero sorver o teu âmago e ver-te dançar nua na relva verde desfolhando as pétalas de pudor do nosso eterno paraíso secreto construído na essência da vida.