No silêncio da Lua
descalço
sem medos
longe dos enredos
de pele nua
crua
adormeço
nas noites perdidas
aonde encontro a minha mão na tua
No silêncio da Lua
despido
quimérico
adormeço
aconchegando o vivido
o querido
o sonhado
naquela história, de encantar
de ninar
aonde o amor se sente amado