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Morreu "Amor"

 
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Morreu “Amor”!

Seu nome era Amor,
belo, querido, dado,
até altivo dueto,
paz, som, cor, luz, coreto,
festim de convidado,
véu alvo, vertido licor.

Quedado no esmero,
dos trovadores-poetas,
ousou, em naus, zarpar,
para longe alto-mar,
sem tempos-ampulhetas,
sem avisos, no exagero...
E Amor navegou, distante,
exigindo doce amante,

Mas Amor naufragou, ardido,
de tanta paixão consumido,
E Amor pereceu, tão só...
Morreu Amor, tende dó!
Infeliz, Amor, sem sorte.
Amor é, agora, morte...
E jamais será consorte
de tão malfadada corte!


Poet@ sem Alm@
João Loureiro


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Lisboa, 10/07/2015.
 
Autor
Poeta.sem.Alma
 
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