Não tenho vergonha
das minhas lágrimas
nem do rosto
que se enruga com a dor,
não tenho medo da aparência
a aparência é fugaz
tudo o que sou é aquilo que me faz,
que me faz ser
e querer reerguer as lágrimas em sorrisos…
Não tenho medo dos julgamentos
não sou um assassino escondido,
nada escondo, os meus olhos
falam alto com o sangue do coração…
Tenho a liberdade de sentir,
sinto e porque sinto
dói em mim toda a dor,
a alheia que me rodeia
igualmente há que me toca…
Sinto-me impotente
por não ser sempre contente,
ter medo de opiniões é não viver
é ser uma máscara social,
do qual eu clamo
para não padecer desse mal…
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...