Perdi da vida o romance...
Sozinho caí em degredo!
Se por amor aos poucos morro,
É da morte lenta que tenho medo.
Perdi tudo, era tarde e ainda cedo...
Eu vi, mas deixei escapar a chance
Por entre os dedos! À alegria concedo
Férias no que escrevo ou penso.
Sonhos fora do alcance...
Poemas escritos sem enredo!
Histórias irreais, fantasiosa vida
Que se tornam meu maior segredo!
Minha vida se foi um romance,
Terminou antes de começar!
Livro aberto, onde folha a folha se desprende
E vazias de mim passeiam no ar...
Paulo Alves