Minha vida nada é, senão: Sentimentos joviais renunciados, lançados às cinzas sem dó, sem ternura nem o fogo de paixões. A escolha de uma alma utópica, rasgada de mim e em pedaços de uma vida imortal lançada dos céus.
Para os fogos mortais Amalgamados em fornos de promessas quebradas e de ódios renascidos.. (E ardo, como danado fosse...) No âmago de um coração torturado. Gritando a força da alma perdida no abismo. Alimentada de recordações passadas. E o fel ácido de felicidades abandonadas.
Minha existência são: Mentiras, desprezos, confianças quebradas; pintadas, em tons de dor na tela de minha alma. O meu destino, A quem abro meus braços com um sorriso profano. Minha alma consumida pelos fogos de ódio. E amores em tentativa.
Hoje, eu sou, dramaticamente, O manipulador das emoções. A minha luxúria insaciável da carne fêmea, que seduzo, e transformo os gemeres de dengosas amantes em coros nocturnos.