Luso-Poemas
 
Trovas : 

O HOMEM NÃO É CONFIÁVEL.

 

TROVAS EM REDONDILHA MAIOR:

O homem não é confiável,
Mas não temos outra escolha,
Somos seres sociáveis,
Não vivemos numa bolha.

Beatriz é boa em tramas,
Faz de Inês gato e sapato,
É como o gato e o rato,
Debaixo dum tabuleiro.

Que Deus nos dê a graça,
De ver um mundo melhor,
Onde a paz seja reinante,
Com o calor da luz do sol.

Vamos conversar com Deus,
Confessar o mal fadado,
Pedir que os desamores,
Sejam coisas do passado.

Quero morder os teus lábios,
Misturar nossas salivas,
Apalpar as tuas coxas,
Me mostrar-te sem camisa.

Vem cantar no meu quintal,
Sorridente como sempre,
Esqueça do mundo o mau,
Este espaço é só da gente.

Oh sorriso enfeitiçante,
Nesta face glamorosa,
Devaneio a todo instante,
Sinto o perfume desta rosa.

Uma mulher de renome,
Humanista de verdade,
Canta com capacidade,
Encanta mulher e homens.

É sacanagem com o bebê,
Morder o peito com fome,
E ao invés de sugar leito,
Abocanhar o silicone.

A mãe refaz seu peito,
Apazígua a ansiedade,
Mas esquece do direito,
Do seu amor de verdade.


Enviado por Miguel Jacó em 03/07/2015
Código do texto: T5298194
Classificação de conteúdo: seguro

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Miguel Jacó

 
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Migueljaco
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Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 03/07/2015 23:51  Atualizado: 03/07/2015 23:51
Usuário desde: 21/01/2015
Localidade: Lisboa/loures
Mensagens: 8483
 Re: O HOMEM NÃO É CONFIÁVEL.
Mais trovas a evocar aos homens para que hajam bem em prol a melhoria da condição humana.
Adorei, parabéns.
Abraço!
upanhaca

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 04/07/2015 20:07  Atualizado: 04/07/2015 20:07
 Re: O HOMEM NÃO É CONFIÁVEL.
"O HOMEM NÃO É CONFIÁVEL."

Verdade poeta Miguel mas ainda assim entre mil há sempre um (a) em que se pode confiar, "Deus" nos livre se fossem todos iguais...gostei do tema pois atualmente é preciso muito cuidado nos termos da confiança com "este" e/ou com aquele...

Um canto para valorizar poeta.
bj

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 07/07/2015 17:25  Atualizado: 07/07/2015 17:25
 Re: O HOMEM NÃO É CONFIÁVEL.
Belas trovas meu caro, que talento!

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