Luso-Poemas
 
Poemas : 

Um Poeta Finge(dor)

 
Padecendo por não ser mais amado
Por você que eu sempre quis bem
Procurei repouso noutros braços
Um paliativo num outro alguém.

No entanto tinha um outro porém
Faltou o calor dos seus beijos mais
Não imagina a falta que você e faz
Sem você neste mundo sou ninguém.

Pobre de quem procura cura para a dor
Em travesseiros alheios, em outra cama
Donde não brota a chama que nos apraz.

Assim é a tortura e a amargura de quem ama
De uma forma paliativa, fluída, efêmera e falaz:
Vira um Pessoa de poeta. Se torna um fingidor.


Gyl Ferrys

 
Autor
Gyl
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
564
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
14 pontos
2
2
1
Recentes
Morrer Em Ti
Tecedor de Amanhãs
Eu Poema
Trovador
Pausa
Aleatórios
Um Palhaço Sem Circo!
Veludo Azul
Sou Assim
Olvido
Homérico Mefistófeles
Favoritos
São águas apenas...
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Semente
Publicado: 03/07/2015 01:24  Atualizado: 03/07/2015 01:24
Membro de honra
Usuário desde: 29/08/2009
Localidade: Ribeirão Preto SP Brasil
Mensagens: 8560
 Re: Um Poeta Finge(dor)
Um poema incrível que ao final parafraseia Fernando Pessoa, mas com toda a originalidade do poeta Gyl, inigualável em seu talento. Seus versos fluem de forma natural, com vocábulos sonoros que soam de forma boa e intensa.
Quem de nós, que escrevemos emoções e sentimentos, não será um mero fingidor ?

Amo te ler, poeta Gyl.

Beijinhos!!

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre