Doravante quero todas as casas da minha rua pintadas de branco
E em todas as janelas cortinas brancas
De um branco intencional, como as cortinas da minha janela
E todos os carros devem ser brancos também, sem excepção.
Então, com a rua toda de branco, de tão previsível que será
Será única, saberei que é a minha sem precisar olhar para ela.
E esta comodidade, sem que ninguém desconfie
Far-me-á sentir cómodo com as brancas do meu pensamento.
Viver é sair para a rua de manhã, aprender a amar e à noite voltar para casa.