Hoje não quero saber de nada
hoje não ouço ninguém
esvaziei o sentimento
nos confins dos nervos
dou cor ás cinzas da alma
purifico-me de raiva
prospero as nódoas
no declínio do olhar
desenjoo dos ares poluídos
dos sonhos quiméricos
hoje não me disfarço.
de insanidade me visto
loucura é morrer lúcido
que sejam loucos os Deuses
se o mundo é lúcido
onde está a loucura ?