Enche-me…a tua ausência,
não encontro o arco-íris
como antigamente,
tudo era uma natureza
aberta…as brisas cantavam
porque tu me amavas,
puxavas o meu vestido
num canto escondido,
malandros sorrisos
que se beijavam
o luar…não nos chegava.
Hoje a tardia folha
pousa suavemente
na terra verde naquele capim
a nossa natureza
é agora um rio
de uma nascente crescente,
demoro-me nos teus olhos
…sim, ainda me demoro em ti,
a tua ausência não me refresca…
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...