DÚVIDA PERSISTENTE
(Jairo Nunes Bezerra)
Que me importa a aproximação da morte?
Velha ignota que segue sempre ao meu lado...
De vivo mantenho o porte,
E de maus pensamentos mantenho-me isolado!
Saltitante vou seguindo o avançar do tempo,
Ignorando o que está por vir...
Driblo o contratempo,
Reação que conjuga o verbo sorrir!
E vem o questionamento da matéria ativada,
Que se metamorfoseia em desativada,
Transportando-nos para passado ilusório!
Que me importa a aproximação da eternidade?
Ante o peso de minha idade,
Que já afeta o meu cotidiano provisório!