Comporia uma poesia a todos
Os seres que povoam neste Universo
Se lograsse interpretar as espacejas
Do que lhes vai no intelecto
Proporcionar amar a todos sem igual
E sem ponto final
Rogar aos sem moral que deixassem
Os inofensivos residir em serenidade
Que não lhes concebessem serem mártires
Dos seus erros
Mas com certeza que não me escutariam
E aos complacentes gratular pela sua postura no mundo
Afiançar o aroma em meu circundante
De todos por equivalente
Possuir o sentimento o afago de todos os seres
Na minha pele como uma sinfonia
Como claves do piano
A mais mélica harmonia ao coração
Extravasando contentamento e doçura
Volvendo-se tudo expressivo
E mergulhando meu ser em redenção
Possibilitando bradar-lhes um sonido emudecido
Uma despedida pelo vento…
Que assome inalterável
Como a mais sublime harmonia ao coração
Mas tudo isto foi pura utopia que passou pela minha mente
Sinuosidades atravessam pelo meu físico cerrado
Alcanço senti-las tocar nos pés
E regressar nostálgicas para o meu ser
Minhas mãos permanecem geladas
E ligadas a um coração desarmado
Pulsátil inesgotável
Dirigindo os derradeiros ais jornadearem
Por perceberem o que se passa ao meu redor
E que não há refutação mais irracional
Desagradecida e paralisada
Quando os meus olhos analisam
Que não alcanço granjear solução
Para o meu anseio…..
A poesia fica assim prostrada e por concretizar…
Autora: Ana Júlia Machado