Porque verte meu olhar lágrimas de sal que o mar lhe impõe do horizonte? Que rugidos, vindos a monte, lançam mal de poetar aos amantes sem amar?
Porque meus lábios secam, gretados de mil lamentos pelo vento emudecido? Que forças vis de mim pecam lançando-me tais tormentos, a mim, pobre poeta caído?
Quantas vielas escuras terei de calcorrear por tão sinistro destino? Que prostitutas impuras encenarei eu de amar em poesias sem tino?