São as mãos,são as mãos !
Que fazem-me perder o tino !
Quando teu olhar entra-me no pensamento
Ficam eufóricas,desvairadas,cegam-me ao resto do mundo
Escrevem palavras que não quero,riscam-me outras que me são
Baralham-me a emoção,admoesto-as,mas em vão
Imperceptíveis sua linhas ditam ao coração
Hostis, buscam etéreas planícies da alma
No palco do poema não se vergam
Continuam,continuam,dançando a folha
Esperam a plateia,
tu !